sábado, 23 de maio de 2020

Heliocentrismo


Escola de Atenas (Scuola di Atene no original) é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael Sanzio (1483-1520) e representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1511 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A pintura já foi descrita como "a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico do Renascença."


Heliocentrismo

Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. 

A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. 

Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630) estudou durante trinta anos o planeta Marte. Ele possuía um mapa do céu e estudava os diferentes movimentos desse planeta durante as várias épocas do ano. Esses movimentos só poderiam ser explicados se o movimento planetário, que todos acreditavam ser circular, fosse elíptico. Kepler comprovou a órbita elíptica de Marte e estendeu-a aos demais planetas.

Para que uma teoria científica seja aceita, ela deve generalizar as teorias anteriores ou provar que elas estavam incorretas. Foi isso que Kepler fez, além de provar que as órbitas dos planetas não poderiam ser circulares, ele generalizou quando as estendeu para outros corpos celestes.” (ENEM – 2009)



Atividades:

1) A respeito dos estudiosos citados no texto, julgue cada afirmativa abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):

a) Ptolomeu apresentou ideias válidas e conforme os conhecimentos modernos a respeito da órbita dos astros. (    )

b) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto político do Rei Sol. (    )

c) Copérnico formulou sua teoria afirmando que os planetas circulavam em torno do Sol. (    )

d) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica e científica da Alemanha. (    )

e) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada. (    )


2) Marque a alternativa correta a respeito do modelo astronômico proposto por Cláudio Ptolomeu.

(A) O modelo ptolomaico propunha que o Sol girava ao redor da Terra e todos os outros planetas giravam ao redor do Sol.

(B) Nicolau Copérnico no século XVI propôs que a Terra era o centro do sistema planetário, proposta que era contrária à de Ptolomeu.

(C) O sistema planetário proposto por Ptolomeu trazia a ideia de que a Terra era o centro do Universo e os demais astros giravam ao seu redor.

(D) A proposta de Ptolomeu era a de um universo simples, por isso, o Sol deveria ser o centro e os demais planetas girariam ao seu redor.


3) Nicolau Copérnico, um matemático e astrônomo polonês, propôs que a Terra não está no centro do sistema solar, e sim o Sol. Esse modelo, que é o mais aceito nos dias atuais, é chamado de modelo heliocêntrico. A esse respeito, é correto afirmar que:

(A) no geocentrismo, o Sol é o centro do sistema solar e do universo, diferentemente do terraplanismo, em que a Terra se encontra nessa posição.

(B) o terraplanismo propõe que a Terra possui formado planificado, diferentemente do heliocentrismo, no qual a Terra tem formado ovoide.

(C) no heliocentrismo, a Terra fica no centro do Sistema Solar e não o Sol, como no terraplanismo.

(D) no geocentrismo, a Terra é o centro do Sistema Solar, enquanto no heliocentrismo essa posição é ocupada pelo Sol.


4) Considere os modelos de sistemas astronômicos conhecidos até o momento. Assinale a única alternativa INCORRETA:

(A) Sistema dos gregos: a Terra, os planetas, o Sol e as estrelas estavam incrustados em esferas que giravam em torno da Lua.

(B) Ptolomeu supunha que a Terra se encontrava no centro do Universo e os planetas moviam-se em círculos, cujos centros giravam em torno da Terra.

(C) Copérnico defendia a ideia de que o Sol estava em repouso no centro do sistema e que os planetas (inclusive a Terra) giravam em torno dele em órbitas circulares.

(D) Kepler defendia a ideia de que os planetas giravam em torno do Sol, descrevendo trajetórias elípticas, e o Sol estava situado em um dos focos dessas elipses.


5) (Unicamp-SP) A primeira lei de Kepler demonstrou que os planetas se movem em órbitas elípticas, e não circulares. A segunda lei mostrou que os planetas não se movem a uma velocidade constante.

(Adaptado de: PERRY, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 289.)

É correto afirmar que as leis de Kepler:

     (A) confirmaram as teorias definidas por Copérnico e são exemplos do modelo científico que passou a vigorar a partir da Alta Idade Média.

     (B) confirmaram as teorias defendidas por Ptolomeu e permitiram a produção das cartas náuticas usadas no período do descobrimento da América.

     (C) são a base do modelo planetário geocêntrico e se tornaram as premissas científicas que vigoram até hoje.

     (D) forneceram subsídios para demonstrar o modelo planetário heliocêntrico.

 


Claudio Ptolomeu (90 – 168)
Nicolau Copérnico (1473-1543)







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Entendimento Histórico da ideia heliocêntrica para a ideia geocêntrica

As atividades dos Homens primitivos estavam ligadas com a sobrevivência, o que incluía a busca de comida e de abrigos seguros para se proteger do frio e de predadores, principalmente durante a noite.

Ao se aventurar na busca de alimentos, como saber qual é o momento de voltar para o abrigo de forma a chegar ainda na segurança proporcionada pela claridade do dia?

O Homem Neandertal. Crédito: UNiesert/Frank Vincentz (montage: Abuk SABUK), CC BY-SA 3,0
Quando os Homens começaram a produzir seus alimentos surgiram novas questões, por exemplo, como saber qual é a melhor época para o plantio? E para a colheita?

Todas estas questões estão relacionadas com a duração do dia e da noite, bem como com o conhecimento das estações do ano.

Uma das primeiras observações do Homem foi a de que o Sol, ou a claridade do dia, produz sombra, deles próprios e também das árvores, animais etc..

O estudo da sombra ao longo do dia e do ano mostra variações em seu tamanho e posição. Esse conhecimento levou ao surgimento de um dos instrumentos mais antigos e simples da Astronomia, o gnômon vertical, que nada mais é do que uma simples vareta fincada verticalmente em um solo plano em um local iluminado pela luz solar que permite observar sua sombra.

A primeira marcação do tempo deve ter sido a mais natural de todas; a divisão em dia e noite. Para marcar intervalos de tempo menores do que o dia, o Homem começou a observar a variação de sua própria sombra ao longo do dia. Logo depois percebeu que podia fazer estas mesmas estimativas do tempo através da observação da sombra de uma vareta fixa fincada no chão na posição vertical. O aperfeiçoamento deste marcador levou à criação dos gnômons e dos relógios de sol.

O gnômon (sentido 1) deste relógio de sol em Taganrog, Rostov Oblast, Rússia, tem o formato de uma lâmina triangular


A observação da sombra projetada pelo "Gnômon" ao longo do dia mostra que ao amanhecer a sombra estará bem longa, ao meio dia estará no seu tamanho mínimo e ao entardecer voltará a alongar-se novamente, como mostrado na Figura 3.

O conhecimento de que no anoitecer as sombras estão mais alongadas pode ser usado para decidir o momento de voltar para casa ou para o abrigo. A observação da inclinação da sombra em um mesmo horário ao longo do ano pode ajudar a decidir a melhor época para o plantio e para a colheita.


Variação da sombra ao longo do dia – Crédito: Ana Lúcia C. F. Souto, 2018.


Para construir um relógio de sol a partir de um gnômon, é preciso apenas que a sombra da haste seja projetada sobre um mostrador onde foram traçadas linhas representando as horas.

Relógio de Sol do Parque de Água Branca - SP 


Com este instrumento primitivo, os povos antigos passaram a estudar e a interpretar o movimento aparente do Sol. Também puderam inferir que o movimento aparente do Sol não acontece sempre na mesma trajetória; mas que a órbita se modifica ao longo do ano.

Utilizando um gnômon para as observações, astrônomos da antiguidade puderam verificar que, em todos os dias observados, havia um instante em que a sombra era a menor do dia. Mais ainda, puderam perceber que isso sempre acontecia exatamente no instante que dividia a parte clara do dia em duas metades. Eles denominaram esse instante de meio-dia.

A observação da sombra mais curta ou do meio-dia ao longo dos anos mostrou variação de seu comprimento e permitiu definir o conceito de estações. Ao intervalo de tempo necessário para que o comprimento da sombra completasse um ciclo inteiro, voltando a ficar com o mesmo tamanho, os astrônomos deram o nome de Ano das Estações.

Eles observaram também que a sombra ao meio-dia era a mais longa de todas quando os dias e noites eram os mais frios do ano. E que a sombra do meio-dia era a menor de todas no período de maior calor no ano.

Eles definiram então que o início do inverno ocorria quando a sombra ao meio-dia era a mais longa e o início do verão ocorria quando essa sombra era a menor.

As estações do ano e o gnômon – Crédito: Ana Lúcia C. F. Souto, 2018.

Essa observação dada pelo gnômon ajuda a corrigir um erro muito comum sobre o inverno e o verão. Muitas pessoas acreditam que “é inverno quando a Terra se encontra no ponto mais distante do Sol, pois quanto mais distante mais frio estará nosso planeta; e de maneira contrária, quanto mais próxima à Terra do Sol, mas quente seria nosso planeta, o que explicaria o verão”.

Mas, o estudo das sombras do gnômon mostra que no inverno a sombra da haste ao meio-dia é maior do que a sombra do meio-dia no verão. Isso porque o Sol aparece mais baixo no horizonte. Já no verão o Sol passa pelo zênite, ou o ponto mais alto do céu.

Assim, as estações do ano estão relacionadas com a altura do movimento aparente do Sol e não com a distância entre a Terra e o Sol.

  

Geocentrismo

 Se você for acampar ou viajar para um lugar bem afastado das luzes das cidades e puder observar o céu durante uma noite aberta o que você verá será praticamente o mesmo que os astrônomos viram antigamente, antes mesmo da invenção dos telescópios.

Você já fez isso? Deitar em um lugar ermo para observar o céu em uma noite clara? Você verá a Via Láctea, muitas e muitas estrelas e até mesmo, se tiver sorte, algumas estrelas cadentes.

A impressão que você terá é que o céu é uma grande meia-esfera (ou abóboda) que gira em torno de você, que nesse caso será o centro das observações ou o centro do Universo (uau!!).

Muitos povos antigos fizeram isso por noites e noites a fio. Os gregos, inclusive, denominaram o céu de esfera celeste, e pensavam que ele era uma esfera cristalina (feita de um material transparente) onde estavam grudadas ou apoiadas as estrelas.

A evolução dos modelos explicativos do nosso sistema solar. 

Essa visão geocêntrica do nosso sistema solar é natural, e perdurou até por volta de 1600. Além de corresponder às observações, esse modelo era simples e reforçava os sistemas filosóficos e religiosos da época que tinham o Homem e a Terra como o centro do Universo.

Imagine qual foi o espanto e rejeição quando Nicolau Copérnico introduziu o sistema heliocêntrico. Não foram apenas os alicerces da astronomia que foram abalados, mas também os das religiões. Imagine o Homem sendo tirado do centro do Universo, para uma posição lateral. Deve ter sido um caos!

Para você ter uma ideia do que isso significa; Galileu Galilei não descobriu o sistema heliocêntrico, mas foi um dos pioneiros no questionamento do sistema geocêntrico devido às observações que realizou com o telescópio (aliás o primeiro telescópio!). Ele foi julgado pela inquisição e condenado à reclusão até o final de sua vida, além de ter que queimar publicamente toda sua obra. Em 1992, mais de três séculos após sua morte, seu processo foi revisto e Galileu foi absolvido pela Igreja.

Penso que algo muito parecido poderá acontecer no dia que os exobiologistas descobrirem vida em outros planetas ou outros sistemas solares ou outras galáxias. Para as religiões será como tirar o Homem da predileção de Deus. Imagine!

Não se preocupe em se manter atualizado sobre isso, no dia que – e se – descobrirem vida em outro lugar do Universo, as notícias serão bombásticas!

Vamos agora conhecer melhor os sistemas geocêntricos e heliocêntrico.

 

Modelo Geocêntrico

Claudius Ptolomeu nasceu na Alexandria aproximadamente no ano 140. Ele escreveu um compêndio de astronomia contendo todo o conhecimento da época, além de sues próprios trabalhos, chamado Almagesto.

Ptolomeu propôs o modelo geocêntrico para nosso sistema solar a partir da junção das observações que ele mesmo realizou com as realizadas anteriormente por Hiparcus.

Com esse modelo, onde a Terra ficava no centro e o Sol na terceira órbita, era possível prever com boa precisão as posições dos planetas; por isso ele vigorou por mais de mil anos, até Copérnico propor o modelo heliocêntrico e Galileu o comprovar.

Apesar de simples, o modelo geocêntrico, usava vários artifícios para explicar os movimentos dos planetas conforme observado no céu.

Normalmente os planetas se movem no céu para Leste por semanas e meses a fio, mas em alguns momentos eles passam a se mover para o Oeste, voltando parte do caminho. Esse movimento de volta é conhecido como movimento retrógrado.

O modelo de Ptolomeu baseava-se em órbitas circulares e explicava esse movimento retrógrado a partir da combinação de vários movimentos circulares.

Por exemplo, a figura 2, explica o movimento de Marte conforme observado da Terra. Atente que para explicar o movimento para frente e retrógrado, Ptolomeu lança mão de dois movimentos circulares, o de Marte em torno da Terra (movimento deferente, que não possui centro na Terra) e o de Marte em uma nova órbita menor em torno da órbita da Terra (epiciclo).

Quando Marte está na parte x de seu epiciclo (figura 2) a visão dele que temos da Terra é que ele está indo para frente. Ao contrário, quando ele está se movendo na parte y de seu epiciclo, temos a impressão que ele está voltando ou retrocedendo.

Além disso, no sistema geocêntrico de Ptolomeu, a Terra não está exatamente no centro das órbitas dos outros planetas e do Sol.

Segundo o modelo geocêntrico, cada planeta orbita em torno de um pequeno círculo chamado epicentro. Cada epicentro orbita em torno de um grande círculo chamado deferente. 

 

Imagine hoje que observa - e descrever - os movimentos dos outros planetas a partir da Terra, é como observar uma corrida de carros a partir de um carro da corrida – você pode tanto ultrapassar os outros carros, quanto ser ultrapassado.


Modelo heliocêntrico

Um dos mais importantes eventos do renascimento foi sem dúvida a retirada da Terra do centro do Universo.

No século XVI, Nicolau Copérnico introduziu o sistema heliocêntrico para explicar nosso sistema solar, sugerindo que a Terra é um planeta e que todos os planetas giram em órbitas circulares em torno do Sol. Ainda segundo o modelo de Copérnico, a Lua é o único astro que circula a Terra.


Modelo de Copérnico para nosso Sistema solar. Crédito: Nicolai Copernici, figura 2 do artigo “Nascimento da astronomia moderna” de OpenStax Astronomy.

Copérnico publicou suas ideias no livro Sobre a revolução das órbitas celestes em 1543. Nessa época o sistema geocêntrico de Ptolomeu já não conseguia prever corretamente as posições dos planetas de maneira simples.

Uma das grandes contestações do sistema heliocêntrico estava relacionada com o movimento da Terra, pois se a Terra está em movimento porque não sentimos continuamente o movimento, ou pelo menos, o vento associado ao movimento de translação da Terra?

Hoje temos consciência de que se estamos sentados dentro de um ônibus ou de um carro que está em movimento, temos a sensação de que aquilo que está fora é que está se movendo e não nós.

Às vezes estamos sentados em um carro parado no sinal e, ao olharmos para o carro do lado, percebemos um pequeno movimento, o que nos dá uma leve tontura por não sabermos se somos nós que estamos nos movendo ou o carro do lado. Já aconteceu com você?

Isso só acontece quando estamos em velocidades muito baixas, porque em altas velocidades o labirinto do nosso ouvido nos informa se estamos em movimento ou não.

Voltando a Copérnico; ele explicou que o movimento aparente do Sol em torno da Terra pode ser igualmente bem explicado colocando a Terra para se mover em torno do Sol. Também explicou da mesma forma o movimento da abóboda celeste – ela permanece parada, enquanto a Terra gira ao redor do Sol.

Copérnico, em seu modelo, distribuiu os planetas conhecidos naquela época em torno do Sol na ordem correta – Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, sendo Mercúrio o mais próximo e Saturno o mais distante do Sol.

De forma a explicar o movimento retrógrado dos planetas conforme visto em suas observações, Copérnico assumiu que quanto mais próximo do Sol o planeta estiver, maior será sua velocidade de translação.

A diferença entre as explicações dadas para os movimentos retrógrados dos planetas nos modelos geocêntrico e heliocêntrico era principalmente a simplicidade. A explicação do modelo heliocêntrico era simples, bonita e simétrica; ao passo que a do sistema geocêntrico dava muitas voltas.

Naquela época os cientistas não realizavam observações ou experimentos científicos para corroborarem ou não uma teoria. Assim, o sistema heliocêntrico foi discutido por mais de 50 anos sem que nenhuma observação tenha sido realizada para corroborá-lo.

O sistema heliocêntrico havia sido aprovado em relação à sua consistência, mas faltava uma prova de que ele estava certo.

Essa prova veio posteriormente com a observação das fases de Vênus. Se o planeta Vênus circula o Sol e não a Terra, ele deve possuir fases como a Lua. Essa observação corroboraria o modelo heliocêntrico em detrimento do sistema geocêntrico.

 

As fases de Vênus

As fases de Vênus. Crédito: Statis Kalyvas - VT-2004 programme.

Quem observou primeiro as fases de Vênus foi Galileu Galilei, usando um telescópio que ele mesmo montou a partir de uma luneta usada na época. Suas observações não puderam ser explicadas pelo modelo geocêntrico, e era uma prova de que a Terra não estava no centro – a prova que faltava para que o sistema heliocêntrico passasse a valer na época, e que a Terra deixasse de ser o centro de tudo e o Homem com ela.

As ideias de Copérnico e Galileu revolucionaram as concepções sobre o universo. A ideia de que a Terra orbita em torno do Sol levantou a possibilidade de que podem existir outros mundos, inclusive vida em outros locais.


Atividades:

1) Entre os movimentos que a Terra realiza os principais são os de rotação e de translação.

Relacione corretamente as duas colunas considerando o astrônomo com sua descoberta ou realização.

Astrônomo

(1) Heráclides do Ponto

(2) Aristarco de Samos

(3) Claudio Ptolomeu

 

 

Descoberta

Foi o primeiro a representar geometricamente o sistema geocêntrico. (     )

Postulou que a Terra gira diretamente sobre seu próprio eixo. (     )

Postulou que a Terra se move em torno do Sol. (      )



2) Analise as afirmativas abaixo, e indique a única FALSA:

(A) Além de corresponder às observações, o modelo geocêntrico era simples e reforçava a filosofia e a religião da época que tinham o Homem e a Terra como o centro do Universo.

(B) O sistema heliocêntrico colocava a Terra e o Homem como o centro de tudo, ou seja, como o astro e os seres mais importantes.

(C) Uma das grandes contestações do sistema heliocêntrico estava relacionada com o fato de não sentirmos o movimento da Terra.

(D) O modelo heliocêntrico foi proposto a partir de observações realizadas com telescópios.



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