1) Como a Física explica o
movimento como efeito de uma força?
A segunda lei de Newton define a força resultante F como produto da
massa m de um corpo pela aceleração a adquirida, F = m ∙ a.
Por meio desta expressão podemos entender que a aceleração adquirida
por um corpo é uma consequência das forças que atuam sobre ele. A massa
representa uma resistência a essa mudança no estado do movimento, quanto maior
for a massa menor será a aceleração aplicada ao corpo.
Portanto é a aceleração que determina a quantidade de movimento de um corpo.
2) Como é a relação entre a
força resultante e as grandezas que descrevem o movimento?
Para descrever o movimento em relação à força resultante o próprio
Newton descreveu a sua segunda lei de outra maneira:
F ∙
Δt = m ∙ v.
Além de esta forma ser mais geral ela também é mais intuitiva, pois
relaciona o tempo e a força com a mudança no estado do movimento, na maioria
dos casos uma mudança na velocidade.
O produto entre a força e o intervalo de tempo define uma nova
grandeza física, o impulso (I), cuja
unidade é o Newton vezes segundo (N∙s).
Já o produto entre a massa e a velocidade define outra grandeza
física, a quantidade de movimento
(Q), cuja unidade é o quilograma vezes metros por segundo (kg∙m/s).
3) O que é impulso?
Sempre quando dois corpos ou partículas se encontram numa colisão ou explosão, verifica-se que as forças trocadas são intensas e de curta duração, e durante o intervalo de tempo em que as forças agem, há uma variação em sua intensidade. O tempo de interação entre corpos ou partículas será menor quanto maior for a força resultante aplicada e essa interação momentânea é chamada de impulso e é descrita matematicamente como
I = F ∙ Δt.
Daí, o impulso (I) de uma força constante é uma grandeza vetorial, que
possui mesma direção e mesmo sentido da força, e intensidade igual ao produto
da intensidade da força (F) pelo intervalo de tempo em que ela atuou (Δt).
4) O que é quantidade de movimento de um corpo?
É fácil acreditar que a quantidade do movimento de um corpo é definido
apenas pelo valor da sua velocidade. Dois corpos percorrendo um caminho de
mesmo sentido ou em sentido diferente não possuem a mesma quantidade de
movimento, ou um corpo descendo e o mesmo corpo subindo também não possuem a
mesma quantidade de movimento. O módulo, a direção e o sentido do vetor
velocidade caracterizam o movimento de um corpo, por isso a velocidade também é
uma grandeza vetorial e necessita de direção e sentido.
Mas não só a velocidade determina a quantidade de movimento de um corpo, por exemplo, dois corpos de massas diferentes caminham na mesma direção e sentido, porém o de menor massa necessitará de uma quantidade de movimento menor para se mover, e o corpo de maior massa terá maior dificuldade de adquirir uma mesma velocidade que o de menor massa, por isso, matematicamente é descrito como
Q = m ∙ v.
Daí, a quantidade de movimento
(Q) de um corpo é o produto da massa
(m) desse corpo com o vetor velocidade
(v) do movimento e terá a mesma direção e mesmo sentido do vetor velocidade.
5) Que relação existe entre
impulso e quantidade de movimento?
A partir da definição dessas grandezas, tem-se o teorema do impulso que diz que: o impulso da força resultante
aplicado a um corpo provoca uma variação na sua quantidade de movimento, sendo
expressa matematicamente pela fórmula abaixo:
I =
ΔQ
I = Q
– Q0
6) A figura a seguir mostra um
bloco de 2 kg de massa deslizando sobre um plano horizontal sem atrito. Sua velocidade
inicialmente é de 2 m/s quando passa a atuar sobre o bloco uma força horizontal
F de módulo igual a 4 N, a força e a velocidade possuem a mesma direção e
sentido.
Sabendo que a força atua no bloco durante dois segundos, determine:
a) O módulo do impulso da
força F durante estes dois segundos;
b) A variação da quantidade de
movimento do bloco depois dos dois segundos;
c) A quantidade de movimento
de movimento do bloco antes da força ser aplicada no bloco;
d) A quantidade de movimento
de movimento do bloco depois que a força parou de ser aplicada no bloco;
e) A velocidade do bloco
depois que a força parou de ser aplicada no bloco.
a) O impulso é calculado pelo produto da força F e o tempo em que ela
se manteve aplicado ao bloco, no caso dois segundos:
I = F ∙ Δt
I = 4 x 2
I = 8 N∙s
b) A variação da quantidade de movimento é o próprio impulso calculado
no item anterior:
I = ΔQ
ΔQ = 8 kg∙m/s
c) A quantidade de movimento inicial pode ser calculada pela aplicação
direta da fórmula:
Q0 = m ∙ v0
Q0 = 2 x 2
Q0 = 4 kg∙m/s
d) A quantidade de movimento final pode ser calculada pela expressão da
própria variação da quantidade de movimento:
ΔQ = Q – Q0
8 = Q – 4
Q = 8 + 4
Q = 12 kg∙m/s
e) A velocidade final pode ser determinada pela fórmula da quantidade
de movimento.
Q = m ∙ v
12 = 2∙v
v = 12/2
v = 6 m/s
7) Um corpo de massa 2 kg move-se com velocidade constante de 10 m/s quando recebe um impulso, em sentido oposto, de intensidade 40 N∙s.
Após a ação do impulso o corpo
passa a se mover com velocidade de:
(A) 0,5 m/s, no sentido oposto do
inicial.
(B) 0,5 m/s, no mesmo sentido inicial.
(C) 5 m/s, no sentido oposto do
inicial.
(D) 10 m/s, no mesmo sentido inicial.
(E) 10 m/s, no sentido oposto do inicial.
O bloco desliza para a direita com uma velocidade inicial de 10 m/s,
quando ele sofre a ação de um impulso no sentido oposto ao movimento. O
exercício pede para determinar qual a velocidade do bloco. Como o impulso é no
sentido inverso do movimento, três coisas podem ocorrer com o bloco:
1° - Ele pode continuar se movendo no mesmo sentido, mas com uma velocidade
menor;
2° - Ele pode parar;
3° - Ele passa a se mover no sentido oposto.
Para sabermos o que ocorrerá com o bloco precisamos estabelecer uma orientação
para os módulos dos vetores e a partir daí interpretar adequadamente os sinais
algébricos, pois são estes sinais que indicam os sentidos dos vetores.
Vamos definir para este exemplo que para direita o sinal dos módulos
dos vetores será positivo e que para a esquerda será negativo. Aplicando então
o teorema
do impulso, teremos o seguinte resultado:
–I = ΔQ
ΔQ = –40
Q – Q0 = –40
m∙v – m∙v0 = –40
2∙v – 2 x 10 = –40
2∙v = –40 + 20
2∙v = –20
v = –10 m/s
O sinal negativo na velocidade indica que o sentido do vetor velocidade
será para a esquerda, ou seja, no sentido oposto ao do movimento original, a
resposta então é letra E.
8) O que ocorre com a
quantidade de movimento se a força resultante for nula?
Para iniciar ou modificar um movimento, precisamos de uma força. Esta força, de acordo com a segunda lei de Newton, é a variação da quantidade do movimento do corpo por unidade de tempo:
F = ΔQ/ Δt.
Daí:
F ∙
Δt = ΔQ
0 = Q – Q0
Q = Q0
Portanto, se essa variação não existir, a quantidade de movimento dos corpos se conserva. Tal conclusão
permite enunciar a primeira Lei de Newton (Lei da Inércia) da seguinte maneira:
Na maioria das situações cotidianas, entretanto, raramente a resultante
das forças é nula; logo não há variação da quantidade de movimento nos corpos.
Para entender de forma clara esse fenômeno da conservação da quantidade da movimento é preciso distinguir: sistema isolado, forças internas e forças
externas.
9) O que é sistema isolado?
É o sistema físico que não sofre ação do impulso, de qualquer tipo de
força momentaneamente. Nesse caso, dizemos que a quantidade de movimento se
conserva, pois:
I = ΔQ e se I = 0 então
ΔQ = 0
Q – Q0 = 0
Q = Q0.
Portanto, a quantidade de movimento final é igual à inicial.
10) O que são forças externas?
Se a força é exercida por um corpo que não pertence ao sistema, ela é
considerada força externa. A Terra
exerce a força gravitacional sobre todos os corpos sobre a sua superfície, a
força gravitacional é uma força externa. Se existe equilíbrio nos corpos sobre
a superfície terrestre, então a resultante das forças externas é nula. Se a
resultante das forças externas que atual em um sistema for nula, sua quantidade
de movimento se conserva.
11) O que são forças internas?
Se um corpo exercer uma força em outro, e ambos pertencem ao mesmo
sistema, ela é considerada força interna, desta forma os pares de ação e reação das forças estão no interior do
sistema.
A força do movimento do corpo
humano é uma força interna. Essas forças provocam grandes impulsos, porém elas
não influirão na quantidade de movimento do sistema, devido à ação e reação
dessas forças e nesse sistema as forças internas não alteram a quantidade de
movimento.
12) Como é aplicado o
princípio da conservação da quantidade de movimento?
O princípio de conservação revela um aspecto muito particular da
Física: buscar regularidades na diversidade de fenômenos.
Explosões, colisões, disparos de projéteis, lançamentos de carga,
foguetes. Todos estes casos envolvem dois ou mais corpos em movimento e estudar
os seus movimentos somente pela aplicação das leis de Newton é complicado. Em
muitas das situações envolvendo estes casos não se tem conhecimento da intensidade
das forças envolvidas e nem da duração de suas atuações, o que dificultaria o
estudo destes movimentos. Ao se admitir, entretanto, que os corpos envolvidos
nestes fenômenos estão em um sistema isolado, as forças envolvidas no fenômeno
podem ser consideradas como forças internas, sendo válido o princípio da
conservação da quantidade de movimento.
13) Consideremos um sistema
formado por uma pessoa de massa 60 kg e
a Terra, que tem a massa de 6 x 1024 kg. Se a pessoa está em repouso
em relação à Terra, podemos dizer que Q0
= 0. Porém se ela resolve pular, a partir do momento que dá os salto, temos a
impressão de que não há mais conservação da quantidade de movimento do sistema,
pois, para que a quantidade de movimento final do sistema se conserve (Q = 0), a Terra deveria recuar! É
exatamente isso que acontece. Só não percebemos esse recuo porque a massa da
pessoa em relação à Terra é muito pequena. Contudo o recuo, ainda que
imperceptível, de fato ocorre. Podemos fazer uma estimativa do valor do módulo
da velocidade da Terra quando a pessoa deu o pulo, chegando ao solo com
velocidade de 1,5 m/s. Basta aplicarmos
o princípio de conservação da quantidade
de movimento.
Se considerarmos como sistema apenas a Terra e a pessoa e desprezamos a
força de atração dos outros corpos, estamos supondo que não há força externa ao
sistema; logo:
ΔQ = 0
Q – Q0 = 0
Q = Q0.
No início, tanto a pessoa quanto a Terra estão em repouso, ou seja:
Q0 = 0
Após o salto, a quantidade de movimento do sistema corresponde à soma
da quantidade de movimento das partes que o compõem:
Q = Qpessoa + QTerra
Usando o princípio de conservação da quantidade de movimento, temos:
0 = Qpessoa + QTerra
Qpessoa = –QTerra
que, em módulo, pode ser expresso como:
mpessoa ∙
vpessoa = mTerra ∙
vTerra
Assim, podemos estimar a velocidade final da Terra depois do salto,
supondo vpessoa = 1,5 m/s:
60 x 1,5 = 6 x 1024 ∙ vTerra
vTerra = 1,5 x 10–23
m/s.
Atividades:
1) Julgue cada afirmativa como
verdadeira (V) ou falsa (F):
a) O impulso é uma
grandeza vetorial,
logo, possui direção, sentido e
módulo. ( )
b) O impulso pode ser definido
a partir da variação da quantidade de movimento do corpo. ( )
c) A fração de segundo que o
pé do jogador de futebol fica em contato com a bola é suficiente para
arremessa-la em alta velocidade, devido ao impulso. ( )
d) Em uma freada em que a
força do freio sobre as rodas é constante em módulo, direção e sentido, embora
mantenha a direção e o sentido, diminui em módulo, pois a velocidade do veículo
está também diminuindo. (
e) Os vetores velocidade,
impulso e força de um veículo ao ser acelerado, têm mesma direção e mesmo
sentido. ( )
f) Os vetores impulso e força
de um veículo freado, têm sentidos opostos ao vetor velocidade. ( )
g) Se um veículo está em
velocidade constante, o módulo dos vetores impulso e força são nulos. ( )
h) O módulo do impulso é
inversamente proporcional à velocidade da variação da quantidade de movimento.
( )
i) A variação da quantidade de
movimento de um objeto é provocada pela ação de uma força. ( )
m) Para determinado valor da
variação da quantidade de movimento, quanto menor o intervalo de tempo, maior
será o módulo do valor da força. ( )
j) Forças internas de um
sistema provocam variação de quantidade de movimento do sistema. ( )
k) Nas explosões e colisões,
podemos empregar o princípio da conservação da quantidade de movimento
imediatamente antes e depois da interação, mesmo quando a resultante das forças
externas é diferente de zero. ( )
2) Analisando a expressão que
relaciona o impulso produzido pela ação de uma força, podemos afirmar:
(A) O impulso está diretamente
ligado à força aplicada e ao tempo de aplicação dela.
(B) O impulso depende apenas da força que
age sobre o corpo.
(C) A mesma força, aplicada em dois
objetos iguais, produz o mesmo impulso.
(D) Se a força for constante o impulso
será constante.
3) Ao dar um saque, um jogador
de vôlei aplica uma força de 300 N sobre a bola, que fica em contato com sua mão
por 0,04 s. Qual é o módulo do impulso da força aplicada pela mão do jogador?
4) Uma força horizontal e para
direita é aplicada sobre uma caixa, arrastando-a durante 15 segundos.
Sabendo-se que o módulo dessa força é constante e vale 50 N, calculando o
módulo, a direção e o sentido do impulso produzido por ela, teremos:
(A) módulo: 750 N∙s; direção: vertical; sentido:
para baixo.
(B) módulo: 750 N∙s; direção: horizontal;
sentido: da esquerda para direita.
(C) módulo: 50 N∙s; direção: horizontal;
sentido: da esquerda para direita.
(D) módulo: 750 N∙s; direção: horizontal;
sentido: da direita para esquerda.
5) Analisando a expressão que
relaciona a quantidade de movimento com a velocidade do móvel, podemos afirmar:
(A) A quantidade de movimento não é uma
grandeza vetorial, pois
não depende de nenhuma outra grandeza que seja também vetorial.
(B) Uma bicicleta e um automóvel, ambos com
mesma velocidade não terão a mesma quantidade de movimento, o carro terá uma
quantidade de movimento superior à da bicicleta, pois apresenta maior massa.
(C) A massa de uma bicicleta determinará
a direção e o sentido de sua quantidade de movimento.
(D)
A quantidade de movimento é maior quando se está numa velocidade de menor
intensidade.
6) Uma bola de 400 g (= 0,4 kg) se movimenta num dado instante, conforme figura abaixo, com velocidade de módulo igual a 2 m/s.
Qual o módulo, a direção e o sentido da quantidade de movimento da bola no referido momento?
(A) módulo: 0,8 kg∙m/s; direção: vertical;
sentido: para cima.
(B) módulo: 0,8 kg∙m/s; direção: horizontal;
sentido: da esquerda para direita.
(C) módulo: 10 kg∙m/s; direção: horizontal;
sentido: da esquerda para direita.
(D) módulo: 10 kg∙m/s; direção: horizontal;
sentido: da direita para esquerda.
7) Num trecho plano, um automóvel de massa de 950 kg foi freado, e sua velocidade passou de 36 km/h para zero. Determine:
a) o valor da quantidade de movimento no início da freada.
b) o valor da quantidade de movimento no final da freada.
c) a variação da quantidade de movimento nesse trecho.
8) Estando inicialmente em repouso,
uma motocicleta de massa igual a 90 kg se move em linha reta em um trecho plano
e adquire uma velocidade de 20 m/s em aproximadamente 30 segundos. É correto
afirmar que:
(A) o valor da quantidade de movimento
inicial é 1.800 kg∙m/s.
(B) A quantidade de movimento varia em
módulo, direção e sentido nesse percurso.
(C) A quantidade de movimento da
motocicleta varia em direção e sentido, mas não em módulo.
(D) O vetor que indica a variação da
quantidade de movimento dessa moto, coincide com o vetor da quantidade de
movimento final.
9) Na cobrança de uma falta em
um jogo de futebol de salão, o contato entre o pé do jogador e a bola é de
aproximadamente 0,01 s. Sabendo que a massa da bola é, em média, 800 g e que ela
adquire uma velocidade de 5 m/s, determine o valor:
a) da variação da quantidade
de movimento da bola.
b) da força aplicada pelo pé
do jogador sobre a bola.
c) do impulso produzido pela
força.
10) Uma bolinha de aço de massa
100 g está em repouso sobre uma mesa plana e horizontal, quando recebe ação de
uma força constante que a faz atingir uma velocidade de 2 m/s em 10 segundos.
Qual o valor:
a) da variação da quantidade
de movimento da bolinha?
b) do impulso produzido pela
força?
c) da força aplicada sobre a
bolinha?
11) Uma motocicleta de 120 kg
percorre uma trajeto reto e plano com velocidade de 72 km/h. Ao frear sua
velocidade se reduz à metade em 6 segundos. Qual o módulo da força que freia?
12) Numa mesa de sinuca, uma
bola com velocidade de 2 m/s vai de encontro a outra em repouso. No
choque, foi possível constatar que a bola em movimento fez uma força constante
de 200 N durante 0,1 s. Após o choque, a bola que estava em movimento ficou em
repouso, enquanto a outra passou a se mover com velocidade de 2 m/s. Qual
é o cálculo do impulso gerado pela bola?
13) Um carrinho A, de massa
10 g, move-se com velocidade horizontal da esquerda para a direita, de módulo 20
m/s. Considere desprezível o atrito entre as rodas do carrinho e o chão. Quando
o objeto B, de massa 2,5 g, é solto, encaixa-se perfeitamente na abertura do
carrinho A. Qual será a velocidade final do sistema formado por A e B após o
encaixe?
14) Um estudante arremessa uma
mochila de 2 kg com velocidade 5 m/s em direção a outro que está parado sobre
um skate . Supondo que o estudante que agarrou a mochila pese 48 kg, qual será
sua velocidade final com a mochila?
15) Um garoto atira pedras com
um estilingue, de massa 30 g cada uma, imprimindo-lhes, a partir do repouso,
uma velocidade de 20 m/s. Podemos afirmar que o impulso exercido pelo
estilingue sobre cada pedra tem um valor igual a:
(A) 0,6 kg∙m/s
(B) 0,3 kg∙m/s
(C) 0,1 kg∙m/s
(D) 6,0 kg∙m/s
(E) 3,0 kg∙m/s
16) Uma bola de bilhar de
massa 400 g, arremessada perpendicularmente contra uma das tabelas da mesa, com
velocidade de 20 m/s, retorna com velocidade de 18 m/s. Sabendo que o impacto
da bola na tabela teve a duração de 0,02 s, a intensidade média da força que a
tabela exerceu na bola, em newtons, foi:
(A) 40 (B) 80 (C) 380 (D) 400 (E) 760
17) Um automóvel para quase que instantaneamente ao bater frontalmente numa árvore. A bolsa conhecida como air-bag é automaticamente inflada quando o automóvel sofre uma desaceleração súbita, de modo que a cabeça e o tórax do motorista, em vez de colidirem com o volante, colidem com a bolsa. A proteção oferecida pelo air-bag, advém do fato de que há transferência para o carro de parte da quantidade de movimento do motorista, esse fenômeno é conhecido como:
(A) lei da conservação das massas.
(B) lei da dilatação do tempo.
(C)
princípio de conservação da quantidade de movimento.
(D) princípio fundamental dos movimentos.
18) Quando um revólver dispara
e lança um projétil, ocorre recuo do revólver. A explicação desse fenômeno é
dada:
(A) pela lei da conservação das massas.
(B) pela lei da dilatação do tempo.
(C) pelo princípio de conservação da
quantidade de movimento.
(D) pelo princípio fundamental dos
movimentos.
19) Um homem de 70 kg e um
menino de 35 kg, ambos usando patins, estão parados um diante do outro. Com um
empurrão, o menino imprime no homem uma velocidade de 0,40 m/s e os dois se
afastam. Qual é o módulo da velocidade do menino depois do empurrão?
20) Considere um vagão com uma
carga líquida que é puxado por uma locomotiva em uma via reta horizontal.
Despreze os atritos e considere que a força aplicada pela locomotiva ao vagão
seja constante. Caso haja vazamento dessa carga, a quantidade
de movimento do conjunto
formado pelo vagão e a carga no seu interior:
(A) varia somente pela aplicação da
força.
(B) varia pela aplicação da força e pela
variação na massa.
(C) varia somente pela perda de massa do
vagão.
(D) não varia mesmo com mudança na massa.
21) Em qualquer obra de
construção civil é fundamental a utilização de equipamentos de proteção
individual, tal como capacetes. Por exemplo, um tijolo de massa 2,5 kg cai de
uma altura de 5 m, atingindo um capacete com velocidade de 10 m/s e gerando um
impacto contra o capacete pode durar até 0,5 s. Qual o valor da força
resultante impulsiva deste tijolo sobre o capacete?
Aprofunde-se:
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
O ser humano não tem problemas com altas velocidades, mas uma variação significativa da velocidade em um curto intervalo de tempo pode ser fatal. É o que acontece durante uma colisão envolvendo dois veículos, onde você pode, por exemplo, ir de 80 km/h ao repouso em apenas um segundo. A indústria automobilística investe milhões por ano em testes de segurança visando reduzir os impactos sobre os motoristas durante uma colisão.
A grandeza física Impulso mostra que a força aplicada e o tempo de impacto são inversamente proporcionais. E é por isso que um boxeador, ao ser atingido por um soco, dá um jeito de prolongar o tempo de impacto, ao passo que um lutador de karatê aplica uma força em tempo curto para obter melhores resultados. Você já deve ter visto um carateca quebrando telhas, tijolos ou blocos de gelo, não é? Agora você sabe o segredo. Força de grande intensidade em curto intervalo de tempo. O produto da Massa pela Velocidade de um corpo nos fornece o valor da sua Quantidade de Movimento. Por isso é mais fácil parar um carro do que um caminhão, quando ambos estão à mesma velocidade.
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