1) O que é descrito como um
movimento circular?
O movimento circular pode ser frequentemente observado em nosso
cotidiano. Certos fenômenos da natureza como a trajetória da Terra em torno do
Sol e o movimento dos planetas e satélites, podem ser considerados em algumas
situações como movimentos circulares. Bem como, um corpo girando em torno de um
eixo de rotação, como a roda de bicicleta, um pião, a roda gigante, o carrossel ou uma bailarina girando em
torno de si mesma, são considerados movimentos circulares.
2) Como é considerado pela Física um movimento circular?
Como velocidade é uma grandeza vetorial, a análise de um movimento
circular implica perceber a alteração da velocidade, que pode ocorrer tanto em
módulo como em direção. É possível ver isso, quando com os braços encolhido,
ela gira mais rapidamente e braços abertos ela controla a velocidade de
rotação, podendo seu movimento ficar mais lento e mais fácil de parar.
3) Como é analisado essa
mudança de velocidade no movimento circular?
Assim, todo corpo em movimento circular é provido de uma aceleração, podendo
esta ter duas componentes:
a) aceleração centrípeta (ac): indica a variação da direção
da velocidade ao longo do tempo;
b) aceleração tangencial (at): indica a variação do módulo
de velocidade ao longo do tempo.
Desse modo, podemos afirmar que a aceleração em um movimento circular (ϒ) é a soma vetorial da componente centrípeta da aceleração com a componente tangencial, que pode ser determinada da seguinte forma:
4) Como é descrito a direção e o sentido do movimento circular?
A componente centrípeta da aceleração está sempre dirigida para o
centro da circunferência descrita pelo corpo, e a componente tangencial muda de
direção a todo instante, sendo sempre tangente à trajetória descrita pelo
corpo.
5) Como calcula-se a intensidade das acelerações de um movimento
circular?
Como a aceleração centrípeta é perpendicular à velocidade escalar instantânea (v) do móvel, a sua intensidade é calculada por:
sendo r o raio da trajetória.
Já a intensidade da aceleração tangencial coincide com a da aceleração escalar:
at = |a|.
6) Como calcula-se a intensidade do módulo da velocidade no movimento
circular?
Um corpo que executa um movimento circular descreve, em um determinado
intervalo de tempo Δt,
um ângulo Δϕ relativo ao seu deslocamento
angular. Podemos, então, definir uma velocidade angular média ωm, por meio da relação:
onde ωm é expresso em rad/s.
7) É possível falar de um movimento circular uniforme?
O ponteiro dos segundos de um relógio analógico é um exemplo de
movimento circular uniforme (MCU). O MCU é todo movimento que apresenta:
a) trajetória circular;
b) intensidade da velocidade escalar constante e diferente de zero;
c) a aceleração centrípeta não nula, pois a velocidade varia em direção
e sentido.
8) Como é tratado o deslocamento angular no MCU?
Quando um móvel executa movimento circular uniforme, ele efetua duas
passagens sucessivas pelo mesmo ponto da trajetória sempre no mesmo intervalo
de tempo. Assim, dizemos que esse movimento é periódico: depois de passar pelo mesmo ponto, ele se repete.
9) Como é tratado o intervalo de tempo no MCU?
O intervalo de tempo para realizar uma volta recebe o nome de período (T), cuja unidade no SI é o
segundo (s); o número de vezes que o fenômeno se repete na unidade de tempo é
chamado de frequência (f), e sua
unidade no SI, rotações por segundo (rps),
também denominado hertz (Hz). É comum ser medida também em rotações por minuto (rpm).
10) Que relação existe entre frequência e período?
A frequência é medida como o percurso de uma volta num determinado tempo, ou seja,
Disso, temos que o período é o inverso da frequência.
11) Como é tratada a velocidade angular no MCU?
No MCU, o módulo da velocidade
angular é constante, se considerarmos uma volta completa, e será o quociente do
ângulo 2π
radiano, ou 360 graus, pelo período, pois:
ω = ωm = Δϕ / Δt
ω = 2π / T
ω
= 2π ∙ f
12) Finalmente, como é tratada a velocidade em cada ponto da trajetória
circular?
Estando em movimento o corpo, nesse caso considerado um ponto material, vai percorrer distâncias iguais em intervalos de tempo, isto é, ele vai ter velocidade (v), e essa velocidade é a velocidade linear ou escalar, diferente da velocidade angular. Sabendo que v = Δs / Δt, podemos obter uma expressão para o valor de v no MCU. Como o comprimento da circunferência é 2πr e o tempo para descrever 1 ciclo é igual ao período T, temos: v = 2πr / T. E relacionando a velocidade angular com a velocidade escalar, temos: v = ω ∙ r.
13) Um carro descreve um
movimento circular uniforme segundo uma trajetória de raio r = 10 m e
velocidade escalar v = 8 m/s. Determine a intensidade das acelerações
tangencial, centrípeta e vetorial.
at = 0, porque o movimento é uniforme.
ac = v2/
r = 82 / 10 = 64 / 10 = 6,4 m/s2.
ϒ = at + ac
= 0 + ac = ac =
6,4 m/s2.
14) Um ponto material executa um MCU cuja trajetória tem 6 m de raio
com velocidade de módulo 3 m/s. Determine a sua velocidade angular e o ângulo,
em graus, que descreve em 5s.
a) v = ω∙r
3 = ω∙6
ω
= 3/6
ω
= 0,5 rad/s.
b)
ωm = Δϕ / Δt
0,5 = Δϕ / 5
Δϕ = 0,5 x 5
Δϕ = 2,5 rad
Δϕ = 2,5 x (180 / π)
Δϕ = 450 / π
Δϕ ≈ 450 / 3
Δϕ ≈ 140 graus.
15) Uma polia está ligada a um motor que efetua 3.000 rpm. Determine a
frequência em Hz e o período do movimento.
a) A polia descreve 3.000 rotações por minuto, o que equivale a 3.000
rotações em 60 segundos, então:
f = 3.000 / 60
f = 50 Hz.
b) Como a frequência é o inverso do período, temos:
T = 1/f
T = 1/50
T = 0,02 s.
16) É possível falar em movimento circular uniformemente variado?
Quando se inicia qualquer movimento circular, a velocidade angular não
permanece constante. Se a velocidade angular experimenta variações iguais,
temos o movimento circular uniformemente variado (MCUV). Nesses casos,
costuma-se também definir uma aceleração angular, calculada pela variação da
velocidade angular dividida pelo tempo e que apresenta valor constante.
17) Um carro executa um movimento uniformemente variado, numa
trajetória circular de 100 m de raio, com aceleração escalar a = 2 m/s2.
Sabendo que o carro partiu do repouso, determine, após 5 s de movimento a
velocidade escalar e as acelerações tangencial,
centrípeta e vetorial.
v = 0 + 2 x 5 = 10 m/s
b) aceleração tangencial: at = |a| = 2 m/s2
c) aceleração centrípeta: ac = v2 / r
ac = 102 / 100
ac = 1 m/s2
d) aceleração vetorial ou total:
ϒ2 = at2 + ac2 = 22
+ 12
ϒ2 = 4 + 1 = 5
ϒ = √5
ϒ ≈ 2,2 m/s2
18) Existem outros tipos de manifestações do movimento circular?
Nas oscilações de um pêndulo, o módulo do vetor velocidade anula-se nas
posições extremas e é máxima ao passar pela posição vertical. Quando o ângulo
de oscilação não é muito grande, temos o movimento
harmônico simples (MHS). Esse é um movimento variado, mas não uniformemente,
pois o módulo da aceleração na direção do movimento não é constante, variando
de ponto a ponto na trajetória do pêndulo.
Os motores, em geral, têm uma frequência de rotação fixa, que depende
de rotação fixa que depende da forma como eles são construídos e das suas
condições de utilização. Entretanto, as máquinas acionadas por eles têm, quase
sempre, sistemas girantes que exigem diferentes frequências de rotação
fornecidas, muitas vezes, por um só motor.
Para isso, o eixo desse motor é acoplado a polias de diferentes
diâmetros por meio de correias ou engrenagens.
Suponha, por exemplo, que uma polia, fixa no eixo de um motor, tenha
uma circunferência de raio r1 e gire com uma frequência f1.
Ela está acoplada, por intermédio de uma correia, a outra polia de raio r2,
ligada a uma máquina qualquer. Qual será a frequência de rotação f2,
dessa polia? Como você pode ver na Figura abaixo, a correia tem a mesma velocidade v
dos pontos da periferia de ambas as polias.
Lembrando que v = 2π ∙ r ∙ f, temos:
Para a polia do motor:
v = 2π ∙ r1 ∙ f1 (1)
Para a polia ligada à máquina:
v = 2π ∙ r2 ∙ f2 (2)
Comparando (1) e (2), obtemos:
2π ∙ r1 ∙ f1 = 2π ∙ r2 ∙ f2
r1 ∙ f1
= r2 ∙ f2
f2 = r1 ∙ f1 / r2
Observe que, se r1 for maior que r2, f2 será maior que f1, isto é, quando a polia do motor tiver um raio maior que a polia da máquina, haverá um aumento na frequência de rotação e vice-versa.
19) Duas polias de raio r1
e r2 giram
acopladas por uma correia que não desliza. Se a polia menor tem raio r1 = 10 cm e frequência f1 = 2.400 Hz, qual a
frequência de rotação da polia maior, considerando que seu raio é de 40 cm?
Os pontos na periferia das rodas, polias ou engrenagens têm a mesma
velocidade escalar. Então:
f2 = 2.400 x 10 / 40
f2 = 600 Hz.
20) Que tipo de forças atuam em movimentos circulares?
Em uma trajetória circular, pelo menos a direção do vetor velocidade
varia, como num exemplo de um carro numa curva. Quando o velocímetro do carro
indica um valor constante, sua velocidade varia em direção e sentido durante a
curva. De acordo com a segunda lei de Newton, a variação na direção da
velocidade está associada à ação de uma força que, nesse caso, recebe o nome de
força centrípeta. Como na segunda lei de Newton é estabelecido que a força
resultante e aceleração possuem relação de causa-efeito. Então:
F = m ∙ a
Fc = m ∙ ac
Fc = m ∙ v2
/ r.
A força centrípeta é apenas a denominação particular da força
resultante que atua sobre um corpo em MCU, não um novo tipo de força.
Atividades:
1) Julgue cada afirmativa abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):
a) O intervalo de tempo que um
móvel gasta para descrever apenas uma volta ou ciclo num MCU é denominado
período do movimento. ( )
b) Sempre que o período
estiver em segundos, a frequência correspondente será dada em hertz. ( )
c) Uma frequência de 1 rpm
corresponde a 60 hertz. ( )
d) Um MCU é chamado de periódico quando o fenômeno se repete sempre no mesmo intervalo de tempo. ( )
e) Em um MCU, a aceleração é
sempre nula. ( )
f) Em MCU, a velocidade
escalar é constante. ( )
g) No MCU, a velocidade
vetorial e a aceleração centrípeta são constantes. ( )
h) Em um MCUV, a aceleração
tangencial é constante. ( )
i) Se o módulo da aceleração
tangencial é 4 m/s2 e o módulo da aceleração centrípeta é 3 m/s2,
o módulo da aceleração vetorial vale 7 m/s2. ( )
j) O movimento de um
carrossel, é um exemplo de MCU em toda sua trajetória. ( )
k) Quando um veículo faz uma
curva com velocidade constante, sua quantidade de movimento também é constante.
( )
l) Ao realizar uma curva com
velocímetro marcando um valor constante, a força, de acordo com a lei
fundamental dos movimentos, é nula. ( )
2) Um corpo em MCU completa 20
voltas em 10s. Qual a frequência, o período e a velocidade angular do movimento?
3) Dado um relógio analógico,
determine o período, a frequência e a velocidade angular do ponteiro:
a) dos segundos;
b) dos minutos;
c) das horas.
4) Um automóvel corre 72 km/h
(= 20 m/s). Suas rodas têm 40 cm (= 0,4 m) de diâmetro.
a) Qual a velocidade angular
de cada roda? (v = ω ∙ r)
b) Qual a frequência em hertz
das rodas? (ω = 2π
∙ f)
c) Quantas rotações por minuto
elas executam? (Use
5) Admitindo-se que a Lua gira
ao redor da Terra em movimento circular uniforme, é correto afirmar que:
(A) a aceleração da Lua é
nula.
(B) a velocidade da Lua é constante
em módulo, direção e sentido.
(C) a velocidade angular da
Lua tem módulo constante.
(D) a aceleração centrípeta da
Lua é constante em módulo, direção e sentido.
6) Uma manual de furadeira
informa que, na posição de máximo giro é de 3.600 rotações por minuto. Considerando um ponto
localizado na broca, em máxima rotação, é correto afirmar que:
(A) seu período é 3.600 rpm.
(B) sua frequência é 60 Hz.
(C) seu período é 60 segundos.
(D) sua frequência é 360 rpm.
7) Sabendo que o raio da Terra
mede aproximadamente 6.400 km, determine:
a) sua velocidade angular de rotação, em
rad/h;
b) a velocidade escalar de um
ponto do equador em km/h. Considere π ≈ 3;
c) a aceleração centrípeta da rotação da Terra.
8) Um satélite artificial
descreve uma órbita circular a 1.600 km da superfície da Terra, efetuando uma
revolução a cada 2h. Sabendo que o raio da Terra é 6.400 km, determine:
a) a velocidade angular do
satélite.
b) o módulo da velocidade do
satélite.
9) Um ponto material descreve
uma trajetória circular de raio igual a 20 m com velocidade escalar constante
igual a 4π
m/s.
a) a velocidade angular da
partícula;
b) o módulo da aceleração
centrípeta;
c) o número de voltas
efetuadas pelo ponto material a cada segundo.
10) Uma criança encontra-se
num carrossel que gira com velocidade angular constante, executando uma volta
completa a cada 10s. A criança mantem, em relação ao carrossel, uma posição
fixa a 2 m do eixo de rotação.
a) Represente, numa
circunferência, a trajetória circular da criança e assinale os vetores
velocidade v e aceleração a correspondentes a uma posição arbitrária da criança;
b) Calcule as intensidades de
v e a.
11) Dois atletas partem dos pontos A e B de uma pista de corrida
circular. Sabendo que ambos retornam aos pontos A e B no mesmo instante,
responda:
a) qual deles tem maior
velocidade linear?
b) qual deles tem maior
velocidade angular?
12) Os pneus de um carro têm
60 cm de diâmetro, com calotas de 30 cm de diâmetro. Suponha que o carro esteja
com velocidade de 108 km/h (= 30 m/s). Determine:
a) a velocidade de um ponto
localizado na borda de um pneu (vp);
b) a velocidade angular (ωp) desse ponto;
c) a velocidade angular (ωc) de um ponto na borda
de uma das calotas;
d) a velocidade (vc)
desse ponto;
e) a frequência e o período do
movimento desses pneus.
13) Uma polia de 10 cm de raio
gira com frequência 1.800 rpm. Determine:
a) A frequência da polia em
hertz e seu período em segundos;
b) A sua velocidade angular;
c) A velocidade de um ponto da
periferia da polia.
14) A polia de um motor tem 15
cm de raio e gira com uma frequência de 1.200 rpm. Determine:
a) a sua frequência em hertz e seu período em segundos;
b) a sua velocidade angular;
c) a velocidade de um ponto na
periferia da polia;
d) a aceleração centrípeta
desse ponto;
e) qual deveria ser o raio de
uma outra polia que, acoplada a essa, gire com uma frequência de 400 rpm.
15) Um satélite está a 800 km
de altura, em órbita circular, efetuando uma rotação em 2 horas.
a) Qual a velocidade (em m/s)
e aceleração centrípeta (em m/s2) desse satélite, admitindo-se que
ele está sobre o equador e que o raio da Terra é de 6.400 km?
b) Suponha que, no satélite há
um astronauta de massa 70 kg. Qual a força que a Terra exerce sobre ele?
16) Um ponto material executa
um MCU de 0,6 m de raio em período de 4 segundos. Suponha que no instante t =
0, o ângulo descrito pelo raio que passa pelo ponto ϕ0, seja zero.
Determine:
a) a frequência do movimento;
b) a sua velocidade angular;
c) a lei angular do movimento
desse ponto material;
d) represente graficamente a
posição desse ponto material no instante t = 8,5 s.
17) Duas polias A e B, de
raios respectivamente iguais a 28 cm e 40 cm, estão ligadas por uma correia
inextinguível. A polia A executa 600 rpm. Determine a velocidade escalar de um
ponto da correia e as velocidades angulares das polias.
18) Duas polias de raios r1
= 20 cm e r2 = 100 cm estão acopladas entre si por meio de uma
correia, como mostra a figura. A polia menor gira em torno de seu eixo com frequência f1 = 300 rpm.
Suponha que não haja deslizamento entre as polias e a correia, calcule:
a) a frequência do disco maior;
b) a velocidade escalar da
correia, considerando
c) a velocidade angular de cada polia, considerando
19) Uma engrenagem é constituída por vários discos interligados de maneira que não há deslizamento entre eles. A roda IV gira no sentido horário com velocidade angular ω. Indique qual disco com menor velocidade angular e em que sentido.
20) Um carro de massa 800 kg
faz uma curva circular plana e horizontal de 100 m de raio, com velocidade de
72 km/h. Qual a resultante das forças que atuam sobre ele?
21) Você é passageiro num carro e, imprudentemente, não está usando o
cinto de segurança. Sem variar o módulo da velocidade, o carro faz uma curva fechada para a esquerda e você se
choca contra a porta do lado direito do
carro. A afirmativa verdadeira que
explica a situação é:
(A) Antes e depois da colisão com a porta, há uma força para a direita
empurrando você contra a porta.
(B) Por causa da lei de inércia, você tem a tendência de continuar em
linha reta, de modo que a porta, que está fazendo uma curva para a esquerda,
exerce uma força sobre você para a esquerda, no momento da colisão.
(C) Por causa da curva, sua tendência é cair para a esquerda.
(D) Existe aceleração
centrípeta sob a porta que exerce uma força e move o seu
corpo para a direita, no momento da colisão.
22) Os motores geralmente apresentam uma frequência de rotação fixa, e as máquinas que são acionadas por esses motores, na maioria das vezes, são sistemas gigantes que precisam de diferentes frequências de rotação, que podem ser fornecidas por um só motor. Isso justifica o porquê de o eixo de alguns motores ser acoplado a polias de diferentes tamanhos por meio de correias ou engrenagens. Suponha que um mosquito da dengue resolve pousar a 6 cm do centro de uma polia de 8 cm de raio e que realiza 40 rpm, conforme ilustra a figura a seguir.
Qual a opção correta sobre as
velocidades angular ω
e vetorial v abaixo:
(A) ω
= 4π/3 rad/s
v = 8π
cm/s.
(B) ω
= 8π/3 rad/s
v = 4π cm/s.
(C) ω = 3π/4 rad/s
v = 8π cm/s.
(D) ω = 3π/8 rad/s
v = 8π cm/s.
23) (ENEM-2014) As bicicletas
possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada pelos
pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira. O número de voltas
dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo destas coroas.
Em que opção abaixo a roda traseira dá maior número de voltas por pedalada?
24) Apesar de toda a
tecnologia aplicada no desenvolvimento de combustíveis não poluentes, que não
liberam óxidos de carbono, a bicicleta ainda é o meio de transporte que, além
de saudável, contribui com a qualidade do ar. A bicicleta, com um sistema
constituído por pedal, coroa, catraca e corrente, exemplifica a transmissão de
um movimento circular.
Pode-se afirmar que, quando se
imprime aos pedais da bicicleta um movimento circular uniforme é FALSO afirmar
que:
(A) o movimento circular do
pedal é transmitido à coroa com a mesma velocidade angular.
(B) a velocidade angular da
coroa é igual à velocidade linear na extremidade da catraca.
(C) cada volta do pedal
corresponde a duas voltas da roda traseira, quando a coroa tem diâmetro duas
vezes maior que o da catraca.
25) Com relação ao
funcionamento de uma bicicleta de marchas, onde cada marcha é uma combinação de
uma das coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, são formuladas as
seguintes afirmativas, indique a que afirmativa FALSA:
(A) Numa bicicleta que tenha
duas coroas dianteiras e cinco traseiras, temos um total de dez marchas
possíveis onde cada marcha representa a associação de uma das coroas dianteiras
com uma das traseiras.
(B) Em alta velocidade, convém
acionar a coroa dianteira de maior raio com a coroa traseira de maior raio
também.
(C) Em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dianteira de menor raio e a
coroa traseira de maior raio.
26) Quando se dá uma pedalada na bicicleta abaixo (isto é, quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta completa), qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento de uma circunferência de raio R é igual a 2πR, onde π ≈ 3 ?
27) A figura representa dois atletas numa corrida, percorrendo uma curva circular, cada um em uma raia. Eles desenvolvem velocidades lineares com módulos iguais e constantes, num referencial fixo no solo. Atendendo à informação dada, assinale a resposta correta.
(A) Em módulo, a aceleração
centrípeta de A é maior do que a aceleração centrípeta de B.
(B) Em módulo, as velocidades
angulares de A e B são iguais.
(C) A poderia acompanhar B se
a velocidade angular de A fosse maior do que a de B, em módulo.
(D) Se as massas dos
corredores são iguais, a força centrípeta sobre B é maior do que a força
centrípeta sobre A, em módulo.
(E) Se A e B estivessem
correndo na mesma raia, as forças centrípetas teriam módulos iguais,
independentemente das massas.
28) (ENEM-2013) Para serrar os ossos e carnes congeladas, um açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três polias e um motor. O equipamento pode ser montado de duas formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança, é necessário que a serra possua menor velocidade linear.
Por qual montagem o açougueiro
deve optar e qual a justificativa desta opção?
(A) Q, pois as polias 1 e 3
giram com velocidades lineares iguais em pontos periféricos e a que tiver maior
raio terá menor frequência.
(B) Q, pois as polias 1 e 3
giram com frequências iguais e a que tiver maior raio terá menor velocidade
linear em um ponto periférico.
(C) P, pois as polias 2 e 3
giram com frequências diferentes e a que tiver maior raio terá menor velocidade
linear em um ponto periférico.
(D) P, pois as polias 1 e 2
giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a que tiver
menor raio terá maior frequência.
(E) Q, pois as polias 2 e 3
giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a que tiver
maior raio terá menor frequência.
Comentário:
Como o objetivo do açougueiro
é diminuir a velocidade linear da serra, a frequência de rotação das polias 2 e
3 (iguais por estarem ligadas ao mesmo eixo central) deve ser a menor possível,
pois v = λf. Na montagem P, as polias 1 e 2 possuem a mesma velocidade linear
por estarem ligadas por uma correia. O mesmo acontece com as polias 1 e 3 na
montagem Q. Quanto maior o raio, menor será a frequência de rotação. Como o
raio da polia 3 é maior, deve ser escolhida a montagem Q, pois as polias 1 e 3
giram com velocidades lineares iguais em pontos periféricos e a que tiver maior
raio terá menor frequência.
29) Um automóvel de massa 650 kg
realiza uma curva em uma estrada plana e horizontal de raio 20 m, com uma
velocidade de 36 km/h.
a) Determine o valor da aceleração centrípeta desse automóvel, em m/s2.
b) Determine o valor da força centrípeta responsável pela variação da
sua velocidade.
30) Um corpo de massa 1,5 kg está descrevendo uma trajetória circular de
raio 2 m com movimento uniforme de velocidade v = 4
m/s.
a) Para o
objeto descrever esse movimento é necessário que haja uma força atuando sobre
ele. Como se denomina essa força?
b) Calcule
o módulo dessa força. Para onde ela aponta?
c) Se a
força deixasse de atuar sobre o corpo, que tipo de movimento ele teria?
31) Uma
pessoa gira um barbante de 1 metro de extensão a uma velocidade de 2 m/s. Na
extremidade do barbante há um pedra de 100g. Calcule o valor da
aceleração centrípeta da pedra e da força centrípeta que atua nela.
Aprofunde-se:
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